Beletrandas
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
ESPERANTA ALFABETO
Nossa primeira curiosidade foi aprender mais sobre as ferramentas usadas na escrita do ESPERANTO: as letras!
Para, futuramente, existir uma postagem em esperanto foi preciso já pesquisar uma forma de baixar um teclado virtual com as letras, pois como visto são acentos diferentes e que não existem em um teclado "brasileiro".
Sobre a pronúncia das letras a solução foi procurar vídeos (exemplos concretos) para que ao ouvir possamos repetir e aprender.
Para a próxima postagem o projeto é fazermos um vídeo com a nossa pronúncia e disponibilizar o link para que o teclado seja baixado.
Saluton!
Para a primeira postagem, nada mais justo do que falar um pouco sobre a história da língua que escolhemos aprender usando um BLOG como um recurso organizador e divulgador das nossas ideias e do nosso desenvolvimento no ESPERANTO.
O grande objetivo é registar o através do tempo o desenvolvimento nesse idioma e criar postagens com observações, dúvidas e dicas para quem quiser saber mais sobre essa "língua artificial" (como muitos chamam) que pouquíssimos conhecem.
O ESPERANTO foi criado por Lázaro Luis Zamenhof, filho de judeus ,nascido em uma pequena cidade da Polônia (BIALISTOQUE) em 15 de dezembro de 1859.
Naquela época, a Polônia encontrava-se sob o domínio russo. Para melhor subjugar, os russos adotavam a tática do “dividir para reinar”, estimulando o choque de ódios raciais, religiosos e nacionais, entre os diversos grupos que viviam em solo polonês. Assim, polacos, lituanos, judeus e alemães detestavam-se mutuamente e viviam a digladiar-se pelas ruas da cidade. Nesse clima Zamenhof cresceu e viveu sua infância.
Desde criança, ele acalenta a idéia de criar uma língua, através da qual as pessoas de sua cidade pudessem se entender. Talentoso, Zamenhof aprende vários idiomas e, ainda ginasiano, elabora a “lingwe universala”, aquela que viria a ser a predecessora do esperanto. Num dia de 1878, Zamenhof comemora, com alguns colegas de turma, o nascimento daquele idioma. O pai, porém, preocupado com o futuro do filho, faz com que ele se comprometa a deixar de lado o seu idioma, a fim de empenhar-se nos estudos. Tempos depois, Zamenhof vai para Moscou estudar Medicina.
Num de seus retornos, de férias, à casa paterna, Zamenhof tenta localizar seus manuscritos e não os encontra. Indaga à mãe sobre o assunto que, constrangida, informa que o pai os queimara. A partir deste fato, Zamenhof julga que não deve mais manter seu antigo compromisso com o pai, uma vez que este não fora correto ao tomar a decisão de queimar seus papéis. Assim, pacientemente, passa a reconstruir todo o seu idioma. Testa-o de todas as maneiras. Traduz grandes obras da literatura mundial. Procura aproximar sua sonoridade ao italiano, na época, a língua mais adequada para o canto.
Finalmente, em 26 de julho de 1887, com o aŭílio financeiro de seu futuro sogro, Zamenhof lança o esperanto para o mundo. E faz isso através de um pequeno livro, em russo, que contém o alfabeto, as 16 regras gramaticais, alguns textos de leitura, em prosa e em verso, e um vocabulário. Seguem-se, no mesmo ano, edições em polonês, alemão e francês. A língua ganha seus primeiros adeptos, sendo fundados os primeiros clubes para o cultivo do idioma. Editam-se as primeiras revistas e surgem também livros escritos diretamente em esperanto e traduções de obras de línguas nacionais.
Em 1905, ocorre em Boulogne-sur-mer, na França, o primeiro Congresso Mundial de Esperanto, onde quase um milhar de pessoas se confraternizam e utilizam o idioma em toda a sua plenitude. O interesse pelo esperanto cresce. Sucedem-se, anualmente, outros Congressos Mundiais.
Em 1914, porém, a deflagração da 1ª Guerra Mundial interrompe a expansão do movimento esperantista. Zamenhof falece, em Varsóvia, a 14 de abril de 1917. Finda a guerra, o esperanto consegue retomar suas posições anteriores, mas volta a perdê-las com a eclosão da 2ª Grande Guerra. Hitler devota-lhe ódio mortal. Proíbe manifestações esperantistas na Alemanha e nos países por ela subjugados. Persegue, encarcera e manda matar esperantistas. Na Polônia, a família Zamenhof é dizimada. Stálin, por sua vez, faz o mesmo na Rússia e países satélites. Na China e no Japão, o esperanto sofre perseguições semlhantes.
O fim da 2ª Guerra Mundial permite uma nova reorganização do movimento, que renasce em muitos países da Europa. A UNESCO, em sua Assembléia Geral, realizada em 1954, na cidade de Montevideo, reconhece o valor do esperanto para a educação, a ciência e a cultura. Com o degelo político, ressurge o movimento esperantista nos países da Europa central e na União Soviética. Em 1959, o centenário de Zamenhof é condignamente comemorado no mundo inteiro. Nos anos seguintes, o idioma expande-se por todos os continentes e, em 1985, através de nova Resolução, a UNESCO recomenda a todos os Estados-membros apoiarem integralmente as comemorações do centenário do esperanto, que ocorre em 1987.
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